Terça-feira, 28 de Fevereiro de 2006
Dirigentes públicos que falhem avaliação serão demitidos Os dirigentes da administração pública que não avaliarem os funcionários este ano e nos próximos serão demitidos e obrigados a regressar ao seu lugar de origem, seja dentro do sector público ou no privado, segundo a edição desta quinta-feira do Diário Económico.
Segunda-feira, 27 de Fevereiro de 2006
O concelho de Mação pertence ao distrito de Santarém, mas para efeitos de planeamento territorial insere-se na Região Centro, mais propriamente na sub-região do Pinhal. Em termos de ordenamento turístico integra a Região de Turismo dos Templários, Floresta Central e Albufeiras. Relativamente à sua posição geográfica, é limitado a norte pelos concelhos de Vila do Rei, Sertã e Proença-a-Nova, a nascente pelos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa, a poente pelos concelhos de Sardoal e Vila do Rei e a sul pelos concelhos de Abrantes, Gavião e pelo Rio Tejo. Encaixado nas encostas das primeiras montanhas da Beira Baixa e entre os primeiros pinheiros da grande mancha florestal do interior, Mação é ainda a fronteira, a sudoeste, que separa a Beira Baixa do Ribatejo, recebendo destas duas regiões as suas múltiplas influências.
Da rede viária actual faz parte a EN 3 que liga o município a Abrantes e a Castelo Branco, ou mais precisamente, aos IP 6 e IP 2. Também importantes são as EN 244, EN 241-1, EN 359 e EN 3-12. Para além de uma considerável rede de estradas e caminhos municipais que percorre o território concelhio, este também é servido pela linha ferroviária da Beira Baixa.
No que diz respeito à educação, nos estabelecimentos de ensino existentes ministra-se o ensino desde o pré-escolar ao secundário (12º ano).
O município é igualmente servido por um Centro de Saúde e cinco extensões de Centro de Saúde.
Em termos de actividade económica, poder-se-á considerar que no tecido produtivo concelhio o sector secundário é o mais significativo onde as indústrias alimentares, nomedamente o fabrico de presuntos e de salsicharia, alcançam projecção nacional. Também a indústria de lanifícios é pujante, não apresentando as debilidades que caracterizam o sector em outras regiões. No sector terciário, o pequeno comércio é preponderante e complementa uma estrutura de rendimentos baseada na exploração da pequena empresa familiar. No sector primário, face à escassez de solo agrícola, a actividade florestal é intensa, induzindo a prática da exploração de outros produtos que são característica do concelho como o mel e os lacticínios. Para além destes, também o olival é predominante produzindo um azeite de reconhecida qualidade.Administrativamente, o concelho de Mação pertence ao distrito de Santarém, mas para efeitos de planeamento territorial insere-se na Região Centro, mais propriamente na sub-região do Pinhal. Em termos de ordenamento turístico integra a Região de Turismo dos Templários, Floresta Central e Albufeiras. Relativamente à sua posição geográfica, é limitado a norte pelos concelhos de Vila do Rei, Sertã e Proença-a-Nova, a nascente pelos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa, a poente pelos concelhos de Sardoal e Vila do Rei e a sul pelos concelhos de Abrantes, Gavião e pelo Rio Tejo. Encaixado nas encostas das primeiras montanhas da Beira Baixa e entre os primeiros pinheiros da grande mancha florestal do interior, Mação é ainda a fronteira, a sudoeste, que separa a Beira Baixa do Ribatejo, recebendo destas duas regiões as suas múltiplas influências.
Da rede viária actual faz parte a EN 3 que liga o município a Abrantes e a Castelo Branco, ou mais precisamente, aos IP 6 e IP 2. Também importantes são as EN 244, EN 241-1, EN 359 e EN 3-12. Para além de uma considerável rede de estradas e caminhos municipais que percorre o território concelhio, este também é servido pela linha ferroviária da Beira Baixa.
No que diz respeito à educação, nos estabelecimentos de ensino existentes ministra-se o ensino desde o pré-escolar ao secundário (12º ano).
O município é igualmente servido por um Centro de Saúde e cinco extensões de Centro de Saúde.
Em termos de actividade económica, poder-se-á considerar que no tecido produtivo concelhio o sector secundário é o mais significativo onde as indústrias alimentares, nomedamente o fabrico de presuntos e de salsicharia, alcançam projecção nacional. Também a indústria de lanifícios é pujante, não apresentando as debilidades que caracterizam o sector em outras regiões. No sector terciário, o pequeno comércio é preponderante e complementa uma estrutura de rendimentos baseada na exploração da pequena empresa familiar. No sector primário, face à escassez de solo agrícola, a actividade florestal é intensa, induzindo a prática da exploração de outros produtos que são característica do concelho como o mel e os lacticínios. Para além destes, também o olival é predominante produzindo um azeite de reconhecida qualidade.
Os Nossos Representantes Na Câmara Municipal
Presidente: José Manuel Saldanha Rocha
Vereadores: José António Santos Almeida
Administrativamente, o concelho de Mação pertence ao distrito de Santarém, mas para efeitos de planeamento territorial insere-se na Região Centro, mais propriamente na sub-região do Pinhal. Em termos de ordenamento turístico integra a Região de Turismo dos Templários, Floresta Central e Albufeiras. Relativamente à sua posição geográfica, é limitado a norte pelos concelhos de Vila do Rei, Sertã e Proença-a-Nova, a nascente pelos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa, a poente pelos concelhos de Sardoal e Vila do Rei e a sul pelos concelhos de Abrantes, Gavião e pelo Rio Tejo. Encaixado nas encostas das primeiras montanhas da Beira Baixa e entre os primeiros pinheiros da grande mancha florestal do interior, Mação é ainda a fronteira, a sudoeste, que separa a Beira Baixa do Ribatejo, recebendo destas duas regiões as suas múltiplas influências.
Da rede viária actual faz parte a EN 3 que liga o município a Abrantes e a Castelo Branco, ou mais precisamente, aos IP 6 e IP 2. Também importantes são as EN 244, EN 241-1, EN 359 e EN 3-12. Para além de uma considerável rede de estradas e caminhos municipais que percorre o território concelhio, este também é servido pela linha ferroviária da Beira Baixa.
No que diz respeito à educação, nos estabelecimentos de ensino existentes ministra-se o ensino desde o pré-escolar ao secundário (12º ano).
O município é igualmente servido por um Centro de Saúde e cinco extensões de Centro de Saúde.
Em termos de actividade económica, poder-se-á considerar que no tecido produtivo concelhio o sector secundário é o mais significativo onde as indústrias alimentares, nomedamente o fabrico de presuntos e de salsicharia, alcançam projecção nacional. Também a indústria de lanifícios é pujante, não apresentando as debilidades que caracterizam o sector em outras regiões. No sector terciário, o pequeno comércio é preponderante e complementa uma estrutura de rendimentos baseada na exploração da pequena empresa familiar. No sector primário, face à escassez de solo agrícola, a actividade florestal é intensa, induzindo a prática da exploração de outros produtos que são característica do concelho como o mel e os lacticínios. Para além destes, também o olival é predominante produzindo um azeite de reconhecida qualidade.
Superfície: 401 km2
População: 8.438 hab.
Densidade: 23 hab./km2
Pop. Activa: 3.381
26,3% sector primário
36,2% sector secundário
37,5% sector terciário
Nº Freguesias: 8
Sábado, 4 de Fevereiro de 2006
Viriato (180 a.C. - 139 a.C.) foi um dos líderes da tribo lusitana que confrontou os romanos na Peninsula Iberica. Ele foi traído por um punhado de seguidores por dinheiro. Contudo, depois de Viriato morrer, os seus seguidores foram mortos ou escravizados. Viriato, um pastor e caçador nos altos montes da Lusitânia,actual Serra da Estrela,de onde era natural (de Loriga), foi eleito chefe dos lusitanos. Depois de defender vitoriosamente as suas montanhas, Viriato lançou-se decididamente numa guerra ofensiva. Entra triunfante na Hispânia Citerior, (divisão romana da Península Ibérica em duas províncias, Citerior e Ulterior, separadas por uma linha perpendicular ao rio Ebro e que passava pelo saltus Castulonensis (a actual Sierra Morena, em Espanha), e lança contribuições sobre as cidades que reconhecem o governo de Roma. Em 147 a.C. opõe-se à rendição dos lusitanos a Caio Vetílio que os teria cercado no vale de Betis, na Turdetânia. Mais tarde derrotaria os romanos no desfiladeiro de Ronda, que separa a planície de Guadalquivir da costa marítima da Andaluzia, onde viria a matar o próprio Vetílio. Mais tarde, nova vitória contra as forças de Caio Pláucio, tomando Segóbriga e as forças de Cláudio Unimano que, em 146 a.C. era o governador da Hispânia Citerior. No ano seguinte as tropas de Viriato voltam a derrotar os romanos comandados por Caio Nígidio. Ainda nesse ano, Fábio Máximo, irmão de Cipião o Africano, é nomeado cônsul da Hispânia Citerior e encarregado da campanha contra Viriato sendo-lhe, para isso, fornecidas duas legiões. Após algumas derrotas, Viriato consegue recuperar e, em 143 a.C. volta a derrotar os romanos, empurrando-os para Córdova. Ao mesmo tempo, as tropas celtibéricas revoltavam-se contra os romanos iniciando uma luta que só terminaria por volta de 133 a.C. com a queda de Numância. Em 140 a.C. Viriato inflinge uma derrota decisiva a Fábio Máximo Servilliano, novo cônsul, onde morreram em combate cerca de 3000 romanos. Servilliano consegue manter a vida oferecendo promessas e garantias da autonomia dos Lusitanos e Viriato decide não o matar. Ao chegar a Roma a notícia desse tratado, foi considerado humilhante para a imponência romana e o Senado volta atrás, declarando guerra contra os Lusitanos. Assim, Roma envia novo general, Servílio Cipião que tinha o apoio das tropas de Popílio Lenas. Este renova os combates com Viriato, já enfraquecido das lutas e preparando a paz, e força-o a pedir uma nova paz, obrigando-o a entregar alguns companheiros, como Astolpas, seu sogro (também conhecido por A.C.). Envia, neste processo, três comissários de sua confiança, Audas, Ditalco e Minuros. Cipião recorreu ao suborno dos companheiros de Viriato, que assassinaram o grande chefe enquanto dormia. Após o seu assassinato, Decius Junius Brutus pôde marchar para o nordeste da península, atravessando o rio Douro subjugando a Galiza. Júlio César ainda governou o território (agora Galécia) durante algum tempo.
"Bocas-Verdes" de Mação -
Fevereiro 2006
Algumas das principais campanhas de Viriato, contra os Romanos, na Península Ibérica.Os Romanos dominavam então a àrea apresentada a vermelho.
"...Sucedeu o pastor Viriato,natural de Lobriga,hoje a vila de Loriga,no cimo na Serra da Estrêla,Bispado de Coimbra;Ao qual,tendo quarenta anos de idade,aclamaram Rei dos Lusitanos e casou em Évora com uma nobre Senhora,no ano 147.
Prendeu em batalha, ao Pretor romano Caio Vetílio e lhe degolou 4000 soldados;A Caio Lucitor,daí a uns dias,matou 6000.
Ao capitão Caio Plaucio ,matou Viriato mais de 4000 junto de Toledo.Reforçou-se o dito capitão,e dando batalha junto de Évora,prendeu 4000 soldados.
No ano 146,o Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato,que repartiu os despojos pelos soldados,pondo nos montes mais altos da Lusitânia,os estendartes romanos..."
(Página do livro manuscrito História da Lusitânia,do Bispo Mor do Reino,1580,"traduzida" do português arcaico para o actual)
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-Algumas citações de alguns dos mais importantes antigos historiadores romanos:
*** -"Viriato,um lusitano de nascimento,sendo pastor desde criança nas altas montanhas*,foi para todos os Romanos motivo do maior terror.A princípio armando emboscadas,depois devastando províncias,por último vencendo,pondo em fuga,subjugando exércitos de Pretores, e Cônsules romanos."(Orósio(5.4.1)
*** -"Viriato,nascido e criado nas mais altas montanhas* da Lusitânia,onde foi pastor desde criança,conseguiu reunir o apoio de todo o seu povo para sacudir o jugo romano e fundar uma grande nação livre na Hispânia"(Floro(1.33)
*** -"...Este Viriato era originário dos Lusitanos...Sendo pastor desde criança,estava habituado a uma vida dura nas altas montanhas*...Famoso entre as populações,foi por eles escolhido como chefe...(Diodoro Sículo(33.1.1-4)....
*Hermínius,actual Serra da Estrela ____________________________________________________________________________________________________________
-Todos os grandes historiadores,começando pelos romanos antigos,elogiam as grandes qualidades de Viriato.Nelas se destacam,a inteligência,o humanismo,a capacidade de liderança,e a sua grande visão de estratega militar e político.A este grande homem,que liderou os Lusitanos,antepassados dos portugueses,os romanos só conseguiram vencer recorrendo à vergonhosa traição cobarde.Este homem,tal como outros que ficaram na história,tinha origens humildes,provando-se na época,tal como hoje,que as capacidades individuais não dependem do estrato social,nem das habilitações académicas.
Viriato,era apenas um pastor,habituado desde criança a percorrer as montanhas dos Herminius(actual Serra da Estrêla),onde nasceu,e que conhecia como as palmas das suas mãos,inclusivé as povoações lusitanas da serra.A Lobriga,sua terra-natal,um povoado fortificado situado estratégicamente próximo do ponto mais alto da serra,os romanos puseram o nome de Lorica(antiga couraça guerreira).
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- Os Romanos chamaram Lorica,nome de antiga couraça guerreira(LORICA LUSITANORUM CASTRUM EST),à povoação lusitana,fortificada, de Lobriga,nome de evidente etimologia céltica.O nome Lorica foi escolhido devido à sua posição estratégica no coração dos Herminius,e ao papel desempenhado durante a resistência contra os invasores romanos numa serra que era a maior fortaleza lusitana.Do latim, Lorica,derivou Loriga,com o mesmo significado,e esta derivação do nome latino começou a ser usada pelos Visigodos.Um caso raro de um nome que se mantém praticamente inalterado há dois mil anos,sendo altamente significativo da história e da antiguidade da povoação(por isso,a couraça é a peça central do brasão histórico da vila).
Loriga,existe há mais de vinte e seis séculos,e a povoação foi fundada estratégicamente e originalmente no alto de uma colina,entre duas ribeiras, na àrea onde hoje existe o centro histórico da vila.A rua principal da àrea mais antiga do centro histórico da vila tem o nome de Viriato em sua homenagem.Exactamente na àrea onde,há mais de dois mil e seiscentos anos,foram feitas as primeiras habitações pelos antepassados dos loricenses.
Da época pré-romana existe,por exemplo,uma sepultura antropomórfica,num local onde existiu um antigo santuário.
Existem ainda troços da estrada romana,e uma das duas pontes(sec.I a.C.) com que os Romanos ligaram Lorica ao restante império.Esta estrada ligava Lorica a Egitânia(Idanha-a-Velha),Talabara(Alpedrinha),Sellium(Tomar),Scallabis(Santarém),Olisipo(Lisboa),e a Longóbriga(Longróiva),Verurium(Viseu),Balatucelum(Bobadela),Conímbriga(Condeixa-a-Velha)e Aeminium(Coimbra).
Quando os Romanos chegaram,a povoação estava dividida em dois núcleos.O maior e principal,situava-se na àrea onde hoje existem a Igreja Matriz e a parte superior da Rua de Viriato,e estava protegido por muros e paliçadas.O outro núcleo,constituído por poucas habitações,estava localizado junto de um promontório rochoso onde hoje existe o Bairro de S.Ginês ( S.Gens ).
A vila de Loriga,recebeu forais de João Rhânia(senhorio das Terras de Loriga no tempo de D.Afonso Henriques),e dos reis D.Afonso III,D.Afonso V, e D.Manuel I,nos séculos XII,XIII,XV e XVI,respectivamente.
Eclesiaticamente,Loriga pertencia à Vigariaria do Padroado Real,sob a dependência de Coimbra,e a Igreja Matriz,dedicada a Santa Maria Maior,foi mandada construír pelo rei D.Sancho II em 1233.Era um templo românico de três naves e traça exterior semelhante à da Sé Velha de Coimbra.Foi destruída pelo sismo de 1755.
O concelho de Loriga(actual Região de Loriga)incluíu a àrea onde hoje existem as freguesias de Alvoco da Serra,Cabeça,Sazes da Beira,Teixeira,Valezim,e Vide.Inicialmente,desde o século XII,até ao início do século XIX,o Município Loricense,e até à inclusão de Valezim,não ia além da Portela de Loriga.
Alvoco da Serra,que recebera foral no século XVI,foi reintegrado no Concelho de Loriga no início do século XIX.Vide,que recebera foral no século XVII,foi reintegrada no Município Loricense na mesma época.
A bela e histórica Loriga é uma vila industrial desde princípios do século XIX.Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior,e só foi ultrapassada pela actual sede de concelho em meados do século XX.O grande dinamismo dos loricenses ultrapassou até os maus acessos,já que,durante mais de dois mil anos,e até à década de trinta do século XX,a única estrada existente era a velhinha estrada romana.
Mas,o génio dos loricenses está também patente no que é um dos exlibris de Loriga:Os socalcos e a sua complexa rede de irrigação que são ainda a marca inconfundível da paisagem loricense.Ao longo de centenas de anos,os loricenses construíram aquela obra gigantesca,tranformando um vale belo mas pedregoso,num vale fértil.
Loriga,tem enormes potencialidades turísticas,e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal,estão localizadas em Loriga.Loriga,é a capital da neve em Portugal.
As actuais sete freguesias do antigo Concelho de Loriga( incluindo a vila ),e as suas mais de trinta localidades anexas,constituem a Região de Loriga.As mesmas localidades constituem também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela,com sede na vila de Loriga.