Terça-feira, 21 de Agosto de 2007

Fogos de Sardoal e Tomar de novo activos

O incêndio que segunda-feira deflagrou no Sardoal reactivou hoje de manhã, estando a ser combatido por meios aéreos pesados, disse à agência Lusa fonte do Centro Distrital de Operações de Socorro.

Segundo o comandante de serviço, a frente do Sardoal está novamente activa, tendo-se igualmente reacendido o fogo que segunda-feira à tarde deflagrou em Tomar, desta feita junto a Vale Meão.

Segundo a fonte, os incêndios activos encontram-se próximo de zonas habitadas mas não existem de momento situações de risco.

O Governador Civil do distrito de Santarém disse à lusa que o incêndio que deflagrou ao princípio da tarde no Sardoal, e que depois se propagou aos concelhos vizinhos de Abrantes e Mação, afectou de forma intermitente uma área de cerca de mil hectares.

Paulo Fonseca afirmou que a situação vivida segunda-feira foi «anómala» com o vento a provocar muitas projecções, algumas a 300 metros, o que levou a um cenário de «várias dezenas de fogos» numa área de cerca de mil hectares, que não ardeu em contínuo mas com vários conjuntos de fogos diferentes.

Várias povoações ficaram «pelo meio», não chegando a ser afectadas, disse, afirmando que houve um ou dois casos em que arderam palheiros ou arrecadações, sem que qualquer edificação habitada tivesse sido atingida.

Tal como no incêndio do Sardoal, que chegou a Mouriscas (Abrantes) e «tocou Mação», o fogo registado em Sabacheira (Tomar), que também rondou zonas habitadas, sofreu igualmente o efeito do vento, com várias projecções, embora numa dimensão menor, afirmou.

Diário Digital / Lusa

21-08-2007 13:24:00
publicado por Bocas-Verdes às 14:41
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Domingo, 19 de Agosto de 2007

ESTUDO SOBRE A COZINHA TRADICIONAL NA AREA DO PINHAL CONCELHO DE MAÇÃO.

EMBLEMÁTIVOS E RECEITAS NO CONCELHO DE MAÇÃO(I).

“Administrativamente, o concelho de Mação pertence ao distrito de Santarém, mas para efeitos de planeamento territorial insere-se na Região Centro, mais propriamente na sub-região do Pinhal. Em termos de ordenamento turístico integra a Região de Turismo dos Templários, Floresta Central e Albufeiras. Relativamente à sua posição geográfica, é limitado a norte pelos concelhos de Vila do Rei, Sertã e Proença-a-Nova, a nascente pelos concelhos de Vila Velha de Ródão e Nisa, a poente pelos concelhos de Sardoal e Vila do Rei e a sul pelos concelhos de Abrantes, Gavião e pelo Rio Tejo. Encaixado nas encostas das primeiras montanhas da Beira Baixa e entre os primeiros pinheiros da grande mancha florestal do interior, Mação é ainda a fronteira, a sudoeste, que separa a Beira Baixa do Ribatejo, recebendo destas duas regiões as suas múltiplas influências.

De realçar que o concelho era habitado, segundo o Censo de 1900, por uma população de 14 886 indivíduos, sendo 7 077 do sexo masculino e 7809 do sexo feminino, distribuída por sete freguesias.



FREGUESIAS POPULAÇÃO

Aboboreira 0 774
Amêndoa 1 698
Cardigos 2 475
Carvoeiro 1 526
Envendos 2 282
Mação 3 769
Panascoso 2 362
TOTAL 14 886

Em 2001, a sua população presente era de 8 242 habitantes.
Os seus solos bastantes movimentados, a maior parte de natureza xistosa, são agricolamente, pobres.
A propriedade do solo, muita dela socalcada e quase sempre murada a pedra seca, serviu de base, durante muitas gerações e até há quatro dezenas de anos, a uma actividade primária voltada, essencialmente, para cultura pouco produtiva dos cereais- milho, trigo, centeio, cevada e aveia-, da batateira, das leguminosas como o feijão, a ervilha, a fava, o grão de bico, de diversas variedades de couves- galega ou ratinha, lombarda, repolho, sete semanas, couve –flor, nabo, alface, ...- do linho, da oliveira, da figueira, da vinha e de algumas árvores de fruto como laranjeiras, limoeiros, tangerineiras, tangereiras, macieiras, pessegueiros, ameixeiras, nespereiras, damasqueiros, nogueiras e algumas amendoeiras.

Na floresta crescem, ou cresciam, o pinheiro bravo, o sobreiro e a azinheira, muito abundantes no passado, na freguesia de Carvoeiro, o castanheiro, o carvalho, o cedro, o cipreste e, de introdução mais recente, o eucalipto e mato como o tojo, a torga, o rosmaninho, a carqueja, a giesta, a murta, a silva e a esteva. Nas margens das ribeiras e vales florescem os choupos, os freixos, os amieiros e os salgueiros. Das grandes oliveiras, castanheiros, sobreiros que vegetavam, ainda, nos finais do século XIX, em redor da vila de Mação, apenas as oliveiras chegaram aos nossos dias. As razões pelo desaparecimento dessas velhas árvores são dadas por Francisco Serrano:

“... O aspecto que o Mação e seus arredores hoje oferecem à nossa vista é completamente diferente do que antigamente ofereciam, porquanto na minha infância encontrei os arredores de Mação todos cobertos e ocupados por enormes castanheiros e sobreiros; hoje nada disso existe.( ... ).Só se via o mar de verdura, das ramarias de castanheiros, sobreiros e oliveiras. ... .

A moléstia que se desenvolveu naquelas árvores destruí-as todas, existindo como relíquias desse passado saudoso alguns pés, por detrás dos Paços do Concelho e na Tapada do Passo, próximo do Calvário. Também devido a doença da “cobrilha” os sobreiros têm secado; mas o que fez quase desaparecer dos arredores do Mação tão grande quantidade de colossais sobreiros foi a crise devida à Grande Guerra, pois que, por haver falta de carvão de pedra, as empresas de caminho de ferro e várias indústrias a vapor ofereciam aos proprietários muito dinheiro pela lenha de sobro, com a ganância de arranjar dinheiro, devastaram os seus sobrais, que vendiam para lenha de carvão.”


O mesmo aconteceu à vinha:

“A cultura da vinha era a parte mais importante da agricultura desta freguesia, além da oliveira. (...) Vê-se ali também que as povoações da freguesia de Mação que nos tempo actuais não colhem vinho alguma, colhiam há séculos, quantidades importantes do belo sumo da uva.

A invasão do oidium (mal da farinha) aí por 1860, aproximadamente, e posteriormente, a filoxera devastaram quase completamente, as nossas vinhas, extinguindo-se o antigo tipo de vinho de Mação: o afamado vinho da Chave Dourada.

Cerca 1890, a Câmara criou um viveiro de castas americanas De então para cá alguns proprietários têm metido a vinha vários terrenos que produziam milho e trigo, o que é um mal para todos, ainda que mais rendoso para os proprietários.”.

Outrora abundava no Concelho uma fauna constituída por animais como: lobo, raposa, gato montês, texugo, veado, javali, cabra montesa, corça, coelho, lebre e perdiz.
Na primeira década do século XX, dá-se conta que o concelho de Mação era muito fértil em cereais, azeite, vinhos e frutas e que nos seus montes havia muita caça. Embora as produções agrícolas fossem, então, consideradas de excelente qualidade, sendo afamadas as laranjas da Aboboreira e de Vale Grou e o mel do Carvoeiro, o que mais nome dava nome à lavoura era o vinho conhecido pelo nome de Chave Dourada, que nesta data continuava em decadência.

As principais produções agrícolas, como mostram as cifras seguintes, eram, em 1939, significativas, com realce, para o azeite, batata, milho, centeio e trigo:



Produções Quantidades

Trigo 116 T.
Milho 549 T.
Centeio 119 T.
Aveia 23 T.
Cevada 30 T.
Fava 9 T.
Feijão 28 T.
Grão-de-bico 28 T.
Batata 837 T.
Azeite 91 926 dal.
Vinho 1 612 hl.


Na década de 50 do século XX, o território do Concelho continuava dividido em milhares de propriedades, agrícolas e silvícolas, a maioria delas de reduzida dimensão, não atingindo sequer um hectare. Raramente as várias parcelas do mesmo proprietário são contíguas. A geografia, a sua reduzida dimensão e a falta de emparcelamento constituíram, entre outros, factores condicionantes da introdução da mecanização agrícola.
Os cereais, milho, trigo, centeio, eram transformados em farinha nos moinhos de água das muitas ribeiras que banham as freguesias do concelho. O seu transporte era feito pelos moleiros ou pelos próprios, que muita vez carregavam os foles às costas até aos moinhos de água. Havia alguns moinhos de vento. Hoje tudo morreu.

A oliveira foi, num passado recente, uma importante fonte de rendimento para os agricultores, ao fornecer-lhe a azeitona e a lenha. De lembrar os vastos olivais plantados, no século XIX, nas encostas do Tejo, desde o porto do Tejo até Mação e a construção de muitas centenas de muros destinados a proteger as oliveiras e a fixar as suas raízes à terra.

Da azeitona, com a ajuda de lagares de varas e mais tarde de prensa hidráulica, extrai-se o azeite, gordura vegetal indispensável na dieta alimentar de todas as famílias, utilizado não só na gastronomia como ingrediente e tempero, como também como medicamento e combustível para a iluminação- quem não se recorda ainda das simpáticas candeias- As borras de azeite e o azeite já sem utilidade na culinária eram usados como óleo lubrificador dos eixos dos carros, das engrenagens das noras-engenhos de elevar água. A azeitona de conserva, actualmente aperitivo, servia de conduto, substituindo, muitas vezes, a carne e o peixe. Também de referir o papel do bagaço na engorda dos suínos e na utilização de rações para animais, no fabrico de óleos pesados e como combustível, e da lenha de oliveira para cozer do pão e os alimentos e no aquecimento das lareiras. Com ela também se fazia carvão, destinado ao ferro de engomar, à braseira e ao fogareiro
As culturas da oliveira e da vinha eram remuneradora na freguesia de Envendos, especialmente, nas encostas do Tejo e das ribeiras de Pracana e da Ocreza.
Havia abundância de animais domésticos: bovinos, muares e asininos utilizados tanto na tracção como no carrego, suínos, caprinos, ovinos e outros animais e aves de capoeira - como coelhos, galinhas, perus, patos, pombos -, elementos importantes na economia de autoconsumo e quase auto-suficiente das famílias. Sobre os animais domésticos existentes, na década de 30 do século passado.

“(...). Como animais domésticos citemos o porco. Magníficos exemplares de bois prestam serviço na agricultura e na carreagem. (...). O cavalo rareia, os muares e asininos abundam. Os gados de cabras e ovelhas são numerosos”



Mostram as estatísticas que, em 1939, existiam no concelho de Mação:

Ovinos 9 772
Caprinos 12 467
Suínos 3 766
Cavalares 70
Muares 330
Asininos 1 334
Bovinos 488

Verifica-se um maior número de caprinos- a caprinicultura era uma principais actividades das gentes do pinhal- ovinos e suínos, animais de grande importância na economia familiar. Dos restantes animais, de extraordinária importância na ajuda que prestavam aos agricultores, o maior número pertencia aos asininos. Já, anteriormente, realçámos a utilidade e as funções destes animais domésticos e os números apresentados confirma o sobre eles escrevemos.

A empresa agrícola predominante, como já foi realçado, era e continua a ser de pequena dimensão. Então, recordo, havia excesso de trabalhadores rurais que tinham sérias dificuldades em arranjar emprego certo e continuado nas freguesias da sua naturalidade. Geralmente, dispunham de pequenas e modestas habitações, de telha vã, e de escassos metros quadrados de área, que abrigavam, com muita dificuldade, numerosos filhos- a sua única riqueza. Um ou outro possuía alguns metros quadrados de terreno em cujo o amanho ocupava apenas algumas horas de trabalho por ano. Também muitos dos pequenos agricultores, da maioria das freguesias, para sobreviver, tinham de trabalhar, como assalariados, por conta de alheia.

Não será pois de admirar que estes trabalhadores, uma parte do ano sem actividade e a outra na incerteza de a ter, os baixos salários praticados na agricultura- recorda-se que, em 1945, um trabalhador rural, mourejando de sol-a-sol, ganhava entre os 15$00 e 18$00 por dia, tanto quanto custava um litro de azeite ou meio alqueire de pão - e muitos artesãos, como pedreiros, sapateiros, carpinteiros,... -, a quem a vida não sorria, tivessem de recorrer às migrações temporárias. Para amealharem alguns escudos e minorarem o estado permanente de penúria em que nasceram e viviam, viram-se obrigados a deixar a sua terra natal e integrados em companhas e ranchos, e procurar, nas grandes empresas agrícolas do Alto Alentejo, Alto Ribatejo e de Espanha, meios de sustento para mitigar a fome do seu agregado familiar, quase sempre, constituído por numerosos filhos. Também foram muitas as raparigas e as mulheres que deixaram os seus lares para ir mondar arroz para o Ribatejo, donde, por vezes regressavam carregadas de sezões e ceifar para o Alentejo, integradas em companhas comandadas por manageiro.


Foram as freguesias de Cardigos, Amêndoa e Carvoeiro, por serem as mais pobres, as que mais trabalhadores temporários forneceram para as ceifas, no Alentejo e Espanha, para a apanha da azeitona do Alto Ribatejo e para as fábricas de cortiça do Barreiro.


Os ceifeiros que iam para o Alentejo eram dirigidos por um manageiro. Alguns, segundo, Oliveira Matos, levavam um alforje com alimentos, especialmente toucinho. A panela da comida podia ser comum:

“Deita-se dentro água, sal e azeite. Depois cada um introduz o seu naco de toucinho, o qual para ser conhecido, é atravessado por um espeto que tenha certos sinais. O pão de centeio migado nesse caldo e o conduto de toucinho constituem a refeição.

A féria é paga em cereais, trigo ou centeio. O ceifeiro assegura assim o pão da sua família durante o ano seguinte”

A saída temporária da sua terra natal constituía uma das poucas oportunidades de conseguirem algum pão para sustento da família ou de juntarem algum dinheiro, nessa época, um bem tão escasso para muitos dos habitantes do concelho, uma esperança nunca perdida de equilibrar o orçamento familiar sempre em débito para com as lojas e mercearias de cada freguesia rural. Para os mais novos, ainda solteiros, era esperança de se tornarem "adultos" ou de amealharem, sacrificadamente, uns tostões para os preparativos de um casamento já nos horizontes das expectativas futuras.
Embora as jornas diárias auferidas durante a safra/sáfara também fossem de pequena monta, as vantagens eram notórias: poupança da alimentação; utilização de vestuário velho, muitas vezes, já fora de uso; trabalho aos Sábados e aos Domingos; despesas nulas na taberna; e pagamento no final do contrato que permitia receber a soldada toda junta ou cereais.

Os filhos das famílias mais pobres, mais numerosas, apenas com uma pequena horta, própria ou arrendada, tinham um futuro mais incerto e penoso. Os moços a partir dos 12 anos, com a 4ª classe ou sem ela, eram integrados nas companhas de ceifeiros que, anualmente, nos finais de Maio, se dirigiam para o Alto Alentejo e Espanha e nos ranchos da apanha da azeitona que em Novembro se deslocavam para vários concelhos vizinhos. Quase todos iam à tropa e poucos eram os que aprendiam uma arte e conseguiam libertar-se da suja, árdua e cansativa profissão de trabalhador rural. Os mais corajosos e aventureiros procuravam ocupação na Grande Lisboa, nas colónias portuguesas de África, particularmente Angola e Moçambique, no Brasil, em França, na Alemanha e na Suíça, para minorar a sua pobreza. Aí se ocupavam em várias actividades: comércio, indústria, construção civil, ... . As moças trabalhavam no campo ou iam servir.

O trabalho do dia-a-dia, tempo cheio múltiplas carências e dificuldades e de constantes canseiras e sofrimento, era atenuado pelos tempos especiais, ligados a acontecimentos extraordinários.
No Tejo pescava-se o sável, a lampreia, a saboga, o muge(espécies migratórias) e o barbo e nas ribeiras de Ocreza, Pracana, de Eiras, Carvoeiro, Coadouro, Rio Frio, apanhava-se o barbo, a enguia, a boga, o robalo, ... .

O concelho de Mação, para além das actividades agro-pastorís e silvícolas(azeite, vinho e queijo) tinha ganho fama devido ao desenvolvimento, especialmente, na freguesia de Mação, de algumas indústrias, como a fabricação de lãs, a preparação de carnes de porco fumadas(em todo o concelho) e a curtimenta e a preparação de cordovões e de carneiras, produtos que exportava para Lisboa, por barco de carreira, através do porto de Cascalhos, sito em Mouriscas:

“ Toda a população se empregava nos serviços industriais desde as crianças aos velhos, a escolher lãs, dobar fiado, lavra, tingir, cardar, fiara e tecer as lãs; a encher e curar chouriços, murcelas e paios; a lavar e curtir peles e a surrar cordovões, etc, etc, Era uma vasta fabrica a vila de Mação em cujas casas havia tantos teares quantas as mulheres que nelas moravam”.

Em Envendos, preparava-se excelente carne de porco fumada, o maior centro do concelho, bem com a azeitona de conserva, enlatada ou em barris, que eram exportadas para diferentes partes do País e para o estrangeiro. Também as carnes de Chão de Codes e da Amêndoa, tinham, há 70 anos, alguma importância económica. De realçar a importância indústria de salsicharia na Amêndoa.
Ainda de referir o mel, considerado dos melhores do País, produzido especialmente, nas freguesias de Amêndoa, Cardigos e Carvoeiro

Hoje não há gente para trabalhar a terra. Apenas existem alguns idosos com mais de 60 anos que vão realizando algum trabalho, de acordo com as suas forças. A maior parte das terras e olivais estão abandonados. As gentes rurais não fazem ideia o que acontecerá a estas povoações do interior, muitas ainda disseminadas pelos pinhais, daqui a 10 ou 15 anos. Se continua assim, pensam, estará tudo deserto.

Conservação de produtos:

Os cereais, a granel, ficava dentro de grandes arcas de carvalho.
O feijão ficava em pequenos sacos feitos de trapos, que eram guardados nas arcas dos cereais
As batatas colocavam-se, estendidas, na loja ou sótão. Para não ganharem borboleta punham "pós" e rama de eucalipto. Quando necessário, desgrelavam-nas.
Os figos secos eram conservados dentro de pequenos sacos.
Os doces, tomatadas e compotas em frascos ou tigelas.
O pão cozido guardava-se em tábuas ou nos tabuleiros, tapadas com um pano.
O azeite em talhas de barro não muito poroso. Durante as invasões francesas as populações guardaram dentro de talhas de barro, azeite e cereais, que esconderam nos currais do gado. O mesmo aconteceu durante a II Guerra Mundial, ao fugirem ao manifesto desses produtos, com receio de o Estado os levar.

Os queijos, mais de cabra do que de ovelha, cujo leite, -considerado de grande qualidade e perfumado pela essência da urze, tomilho, esteva, rosmaninho e alecrim- era coalhado com cardo, produzido ou comprado, eram colocados em pequenos potes de barro, acravados em azeite ou só abafados. Também se comiam frescos.
Os enchidos primeiro eram colocados na chaminé pendurados em varas. Depois eram conservados em azeite, dentro de potes. As farinheiras eram colocadas dentro de arcas ou caixotes, envolvidas, alternadamente, em colmo de centeio. As morcelas ficavam penduradas ou em azeite.
O toucinho era guardado, em sal, nas salgadeiras, de madeira.
Os presuntos depois de salgados eram barrados com colorau e azeite e postos a secar. Depois penduravam-se, dentro de uma rede, na loja.
O vinho e aguardente ficavam em potes e garrafões.
Era na loja que se guardavam e conservavam a maior parte da produção caseira:


ALIMENTAÇÃO NO DIA-A-DIA

Há mais de duzentos anos já a Câmara de Mação se preocupava com a defesa do consumidor, com a higiene e o aprovisionamento dos produtos alimentares:
“Toda a pessoa que atravessar ( comprasse por junto, açambarcasse, com hoje se diz) pão, peixe, vinho, queijos, ovos e todos os mais objectos que vierem para serem vendidos ao povo, pagará de coima de 1 000 reis..”
“Todo o indivíduo que vender carne fora do açougue, pagará de coima 500 reis.”
Para que não faltasse a carne ao povo, a Câmara deliberava, em Sessão de 16 de Abril, de 1707, o seguinte:

“À voz da campa tangida acordaram e houveram por bem que, todo o creador de gado miúdo venha no dia da Páscoa florida, cada um com uma cabeça de gado assim de lã como de cabelo, conforme cada um as tiver, boa e de receber, para ser vendida no açougue pelo preço ordinário, com a cominação de que, não vindo no dito dia com a dita carne, para o bom provisionamento deste povo, incorrerá, todo o que faltar, em pena de 500 reis, pagos na cadeia, o qual acordão mandaram apregoar para chegar a notícia a todos, para não alegarem ignorância alguma, aplicando aquela condenação a obras do concelho.”

A mesma preocupação em relação ao peixe do rio Tejo. Em Sessão, de 22/2/1751,“ Puseram por Postura que toda a pessoa desta vila e seu termo que vá atravessar sáveis ao Tejo para os ir vender fora do concelho, será condenada em 500 réis para os consertos da ponte, e os que os forem comprar os venderão nesta vila cada arratel, até à Páscoa, a 45 réis e sendo peixe miúdo o venderão a vintém; e a mesma condenação terão os pescadores que os venderem a pessoas de fora, querendo-os os da vila e do seu termo e mandaram que esta postura fosse apregoada para não alegarem ignorância”.
Até aos anos 60 do século XX, as pessoas com pouca ou sem terras próprias, por falta de meios e de trabalho regular viviam com muita carência. Na confecção da comida, de acordo com a estação do ano, utilizavam-se, essencialmente, produtos da terra: couves, feijão verde, feijão seco, batatas, nabos, favas, grão-de-bico, ervilhas, alface e almeirão.
Faziam parte da comida do dia-a-dia, que se distribuía por quatro refeições:


-sopas de café
-couves ratinhas migadas com pão de milho esmigalhado, donde se deitava um fio de azeite, que acompanhavam com uma sardinha, muita vez repartida por mais de um familiar
-migas de milho
-sopas de bacalhau, feijão preto e poucas batatas.
-couves das sobras do dia anterior
-couves de azeite com azeitonas e filhós de polme.(Verão)
-filhós de polme(Verão)
-sopa de vagens com carne(Verão)
-papas de milho: Em água a ferver põe-se sal, azeite e pouco a pouco farinha de milho. Acompanhavam com sardinha assada ou com mel(Inverno)
-couves quentes com broa, feijão e batata(Inverno)
-sopas de bacalhau com ovo cozido,
-couves com broa
-papas de farinha de milho, com feijão frade, nabos cozidos com se fazia esparregado.
-batatas à pobre, cozidas com casca e preparadas com cebola picada, azeite, vinagre e sal, com sardinhas assadas. (depois de Maio)
As couves e as sardinhas raramente faltavam da gaveta. Comia-se a fruta do tempo.

ALIMENTAÇÃO NO DIA-A-DIA



Trabalho de investigação sobre a Cozinha Tradicional da área do Pinhal por:- Carlos Lopes Bento
publicado por Bocas-Verdes às 17:34
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Sábado, 18 de Agosto de 2007

Verão em Acção Social nos tempos livres em Mação

A Câmara Municipal de Mação aderiu, à semelhança de anos anteriores, ao Programa de Ocupação dos Tempos Livres (OTL), uma iniciativa do Instituto Português da Juventude (IPJ) que consiste na promoção de actividades destinadas aos jovens durante as férias de Verão.

Como tal, durante os meses de Julho e Agosto, dezenas de jovens Maçaenses vão dedicar três horas diárias, durante 10 dias cada, a várias actividades promovidas pela Autarquia de Mação através dos seus Serviços, estando definidas acções no Serviço de Acção Social, Biblioteca Pública Municipal, Piscinas Municipais descobertas e Praia Fluvial de Ortiga.

Verão em Acção… Social. Foi esta a designação atribuída ao projecto do Serviço de Acção Social (SAS) para os jovens do Programa de OTL, com actividades ligadas à Acção Social.

O objectivo principal consiste em incutir, desde cedo, nos jovens o espírito de equipa e trabalho de grupo, bem como promover hábitos de voluntariado, solidariedade e participação cívica e social na comunidade.
publicado por Bocas-Verdes às 02:29
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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2007

Educação ambiental na praia do Carvoeiro

A praia fluvial do Carvoeiro, no concelho de Mação, está a ser palco de várias actividades de educação ambiental no âmbito do programa da bandeira azul, um galardão atribuído a apenas seis praias fluviais durante esta época balnear.

O projecto, que está a ser desenvolvido pela Câmara Municipal, chama-se “Verão Azul” e decorre até 31 de Agosto, com várias iniciativas que visam sensibilizar os visitantes para a importância de poupar água ou preservar a natureza e o meio ambiente.

No dia 27 de Agosto, realiza-se um passeio pedestre na zona envolvente à praia fluvial, denominado “despertando para a natureza”, conduzido por uma professora de educação física; no dia 29, há um atelier de expressão plástica dado pelas técnicas do serviço de acção social da autarquia, e no dia 31, uma técnica de ambiente da Câmara dará um workshop intitulado “renovar e reciclar”, com o apoio da Valnor. Todas as iniciativas realizam-se entre as 10 e as 12 horas.

O Ribatejo
publicado por Bocas-Verdes às 18:46
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Sábado, 11 de Agosto de 2007

Vila De Rei e Mação- Prospecção de ouro sem a câmara saber

A autarquia de Vila de Rei denuncia a empresa canadiana Redcorp Ventures, por fazer pros- pecções de ouro no seu território sem seu conhecimento e aprovação.
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Rita Pereira, a arqueóloga do município, disse à Lusa que "esta sempre foi uma terra que prosperou, desde os tempos dos romanos, pelos seus minérios, especialmente pelas minas de ouro. Era uma terra inóspita que só trazia gente porque a exploração mineira gerava interesse". Segundo disse, "não é de admirar que com as novas tecnologias se possa fazer um outro aproveitamento na extracção dos nossos minérios mas a Redcorp vai ter de justificar as informações que apresentam no seu site oficial onde chegam ao ponto de apresentar os locais de recolha - Estevais, Milreu, Lousa e Ribeiro - bem como os valores percentuais do seu teor aurífero".
Rita Pereira explicou à Lusa que "segundo deliberação camarária, aprovada por unanimidade em reunião de câmara, o requerente de uma licença de pesquisa deve apresentar (..) à entidade licenciadora (...) certidão de parecer favorável, como está referido no artigo 9º do diploma". Segundo a arqueóloga, "até ao momento não deu entrada nos serviços desta autarquia qualquer pedido de pesquisa e licenciamento da mesma pelo que os números apresentados no site oficial da empresa só podem ser fruto de uma pesquisa efectiva no terreno que não nos foi comunicada, o que origina uma falta grave".

Empresa desdramatiza
Rui Alverca, geólogo da empresa canadiana, confirmou, em declarações à Agência Lusa, que "foram seleccionados alguns alvos em Vila de Rei que podem originar abertura de trincheiras uma vez que os primeiros indicadores deram positivo em algumas zonas". O geólogo desdramatizou, no entanto, o que chamou de "cenário abusivo de exploração do território" ao dizer que "aquilo que fizemos até agora qualquer pessoa podia fazer pois só recolhemos amostras em apenas uma semana de trabalho de garimpo".
A empresa mineira Redcorps Ventures, com sede no Canadá, assinou um acordo com o Governo português no início de 2006, válido até Março de 2008, ficando com a concessão de exploração de uma área de 727 Km2 na zona centro do país, a que chamaram "Propriedade Vila de Rei", abrangendo os concelhos de Abrantes, Alvaiázere, Ansião, Ferreira do Zêzere, Figueiró dos Vinhos, Mação, Pedrógão Grande, Penela, Sardoal, Sertã, Tomar e Vila de Rei. A zona foi escolhida pelas fortes possibilidades de ali existirem dois importantes depósitos de ouro e prata, confirmadas por prospecções preliminares da empresa e do Instituto Geológico e Mineiro de Portugal.

Estado perdeu
privilégios sobre jazidas
O interesse da Redcorp na região surge numa altura em que, ao contrário do que acontecia até agora, o Estado já não tem privilégio sobre as jazidas encontradas, nem exige ser sócio maioritário das explorações mineiras, o que se torna mais atractivo para as grandes multinacionais. Mas também porque as cotações dos minérios subiram em flecha nos últimos anos, depois de terem atingido valores mínimos históricos na década de 90.
Fonte do Departamento de Prospecção de Minerais Metálicos do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI) disse à Lusa que "uma onça de ouro valia 250 dólares em 2002 e hoje vale mais de 700. Com custos de exploração a rondar os 220 dólares, tudo o resto é lucro". O plano de trabalhos previstos até ao final de 2007, segundo se pode ler no site oficial da empresa canadiana, prevê perfurações em vários locais, até 600 metros de profundidade, representando um investimento de 110 mil euros.
Dois geólogos estão a recolher amostras para análise e a mapear a zona, incidindo sobretudo na região de Minderios (parte sul do concelho de Vila de Rei), onde as amostras recolhidas em vários veios de quartzo revelaram valores entre 2,5 e 11,6 gramas de ouro por tonelada. Segundo disse à Lusa Ricardo Aires, vice-presidente da autarquia, "importante era que, dois mil anos depois dos romanos, as novas minas de ouro de Vila de Rei criassem postos de trabalho e atraíssem turistas". Algo que, segundo o autarca, "valeria ouro para o futuro destas gentes".

DIARIO DAS BEIRAS
publicado por Bocas-Verdes às 05:26
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A avenida dos “Brasileiros”

Apreciei bastante o artigo sobre a praia fluvial do Carvoeiro, concelho de Mação, que merece realmente a bandeira azul que lhe foi atribuída. Infelizmente as obras prolongaram-se por Julho adiante.
Queria referir um caso algo cómico que se passa nessa aldeia, onde tenho casa de férias. Moro na que designaram rua Brasil. Esta rua foi construída com dinheiros oferecidos pelos "brasileiros". Portugueses emigrados no Brasil. Queriam construir uma avenida que abrisse a antiga rua do Covão até ao Largo da Igreja, hoje chamado justamente Largo Sargento Artur de Sousa. Como foi construída com passeios (os únicos da terra) e com árvores o povo começou por lhe chamar Avenida. Avenida dos “Brasileiros”. Afinal ficou rua.
Há dias, com grande espanto, andaram a colocar os números nas portas. Até aqui tudo bem. Mas, milagre dos milagres, a minha casa que devia ter o nº5 (é a 3ª do lado esquerdo) recebeu o nº 125! E a casa do vizinho do lado o nº 135. E foi assim por toda a aldeia. Seriam números que sobraram de outra rua? Terá sido confusão do encarregado da numeração? Ou será concorrência à Avenida da Liberdade em Lisboa? Os amigos que me visitam bem se têm divertido com o caso.

António Marques Matias
publicado por Bocas-Verdes às 05:04
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Quarta-feira, 8 de Agosto de 2007

Câmara de Mação vai devolver a dobrar imposto de floresta ordenada

A Câmara de Mação vai devolver a dobrar o valor pago de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) dos terrenos inscritos em Zonas de Intervenção Florestal (ZIF).
O dinheiro, pago pelos proprietários rurais, será "devolvido em dobro" às entidades gestoras das ZIF do concelho como incentivo à gestão da floresta, diz um comunicado do município.
Esta decisão pretende demonstrar "clara e inequivocamente a importância e empenho que a autarquia atribui a todo o processo que envolve a constituição das ZIF, tendo em conta a importância estratégica do sector florestal para o concelho".
Para o executivo municipal, que aprovou por unanimidade a proposta, as ZIF são "o instrumento legal" mais adequado para resolver "muitas das actuais dificuldades do sector florestal", ao fazer uma gestão integrada do território.
As ZIF são "áreas territoriais contínuas e delimitadas, constituídas maioritariamente por espaços florestais, submetidas a um plano de gestão florestal e a um plano de defesa da floresta e geridas por uma única entidade", recorda a autarquia.
Estas novas estruturas visam promover uma "gestão sustentável dos espaços florestais e naturais, reduzir as condições de ignição e de propagação de incêndios" e "dar coerência territorial e eficácia à acção da administração central e local".
Nos últimos anos, o concelho de Mação tem sido palco de vários incêndios que destruíram a maior parte da área florestal do município, o que obrigou ao reforço da acção da autarquia na construção de caminhos rurais e pontos de água para apoio aos bombeiros.
publicado por Bocas-Verdes às 21:14
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Câmara de Mação continua a quer central de biomassa na zona do Pinhal! Será isto uma boa ideia ou má

A Câmara de Mação vai candidatar-se a uma das dez centrais de biomassa previstas pelo Governo, alegando que a zona do Pinhal tem condições preferenciais para acolher um desses equipamentos.
Após o Governo ter anunciado, a 17 de Janeiro, um concurso para a construção de dez centrais de biomassa, a autarquia constituiu uma parceria com uma empresa privada para instalar um equipamento deste tipo na Zona Industrial da Fileira Florestal, em Vale de S.Domingos.
A futura central "terá um aproveitamento de vapor de água, bem como a produção expectável de 10 MW de potência instalada, que poderá ser incorporada na Rede Eléctrica Nacional", refere a autarquia em comunicado.
Para Saldanha Rocha, presidente da Câmara de Mação, este projecto revela-se de "extrema importância" para o concelho, que tem uma "densa mancha florestal e possui, inevitavelmente, muita matéria- prima".
Em complemento, "a existência de várias e importantes indústrias de madeira no concelho também constitui uma mais-valia, já que disponibilizam resíduos florestais que podem ser igualmente aproveitados", considerou o autarca.
Além disso, a central de biomassa poderia valorizar outros resíduos, como o bagaço da vindima que ainda não tem um destino ideal.
Com a construção da central, será reforçada a "limpeza das florestas e a consequente redução do risco de ignição de incêndios", um dos problemas que o concelho vive de forma regular, apesar dos esforços de ordenamento do território.
A aposta passa, portanto, pela "eliminação sustentada de resíduos" e por uma tentativa de "evitar a propagação de fogos", considerou o autarca, recordando que o projecto irá também contribuir para a valorização do tecido económico da região.
A empresa com a qual a autarquia estabeleceu a parceira é a Enervento, que tem projectos em Mação desde 1993, entre os quais os quatro parques eólicos existentes no Concelho.
"Para além da produção de energia eólica, fortemente implementada no concelho", a autarquia irá fazer "os esforços para que a energia fotovoltaica seja igualmente uma realidade no concelho, em estreita cooperação com a Enervento", acrescentou Saldanha Rocha.
Desde o anúncio do Governo, as Câmaras Municipais da Alta Estremadura (Leiria, Porto de Mós, Batalha, Ourém, Marinha Grande e Pombal) e a autarquia de Seia mostraram-se disponíveis para acolher centrais de biomassa.
A valorização da biomassa florestal faz parte da estratégia do Governo para promoção e desenvolvimento das energias renováveis.
O aproveitamento da biomassa florestal para fins energéticos é encarado, não só como uma oportunidade de negócio e de criação de emprego em zonas rurais, como é um dos instrumentos de luta contra os incêndios, através da limpeza das florestas.
Permite ainda reduzir a importação de combustíveis fósseis, como o petróleo, e a emissão de dióxido de carbono (C02) para a atmosfera.
Portugal tem como objectivo atingir em 2010 uma meta de 150 megawatts de energia eléctrica produzida através da biomassa.
Actualmente existem em Portugal apenas duas centrais termoeléctricas ligadas à rede eléctrica que utilizam a biomassa florestal como principal combustível- a central da EDP, em Mortágua, e a Centroliva, em Vila Velha de Ródão.
Existem também nove centrais de cogeração instaladas nas indústrias do sector florestal, que fazem aproveitamento de biomassa para produção de calor, como a Portucel, Amorim Revestimentos, Stora Celbi, Soporcel, SIAF e Companhia de Celulose do Caima.

O Ribatejo
publicado por Bocas-Verdes às 21:06
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Campanha contra o cancro cutâneo visita praias fluviais

As praias fluviais dos Olhos D’Água, em Alcanena, e Ortiga, no concelho de Mação, receberam no passado fim-de-semana o arranque da campanha “10 mandamentos para um Verão saudável”, da responsabilidade da Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo com o apoio do grupo “Os Mosqueteiros”, da cadeia de supermercados Intermarché.

Até ao dia 26 de Agosto, esta acção de sensibilização vai visitar mais de 100 praias marítimas e fluviais de norte a sul do país, alertando para os riscos da exposição prolongada ao sol e dando algumas explicações sobre primeiros socorros.

Para além da componente didáctica, as equipas de monitores vão distribuir cerca de 35 mil kits onde estão inscritos os 10 mandamentos e que contêm cremes solares, águas e barras de cereais.

Evitar estar ao sol entre as 12 e as 16 horas, nunca esquecer o protector solar, que deve ser aplicado antes de sair de casa e depois de ir ao banho, proteger as crianças e os idosos do sol, usar óculos escuros, beber muita água, respeitar os nadadores salvadores, não comer refeições pesadas, espere três horas antes de ir à água, e proteger-se mesmo com o céu nublado são os 10 conselhos obrigatórios deixados pela APCC, sob pena de se aumentarem os riscos do aparecimento do cancro cutâneo.

O Ribatejo
publicado por Bocas-Verdes às 20:59
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