O mau estado de um pequeno troço da estrada nacional 351, que liga Envendos à localidade de Ladeira, no concelho de Mação, tem vindo a motivar protestos por parte dos utilizadores, na sua maioria habitantes ou operários da fábrica de engarrafamento de água Sete Fontes. O troço que serve a unidade fabril recebe diariamente uma média de 10 camiões para carregamento de água. Um número que irá aumentar substancialmente devido às ampliações que a mesma está a receber.
Para além da vergonha que é para a terra e concelho, não se tolera que não haja ninguém que olhe por aquele pedaço de estrada que ainda pode trazer muita dor de cabeça em matéria de acidentes e de deterioração dos nossos veículos, explica um dos operários da fábrica de água, descontente com a situação que se arrasta há vários anos. O estado do pavimento obriga os condutores a saírem da sua faixa de rodagem para se desviarem dos buracos numa zona de pouca visibilidade devido às curvas.
As queixas sucedem-se, gerando-se controvérsia sempre que a estrada é alvo de reparações que não resolvem absolutamente nada referem vários populares, salientando que apenas chamam ainda mais a atenção com este tipo de atitudes. O MIRANTE contactou Saldanha Rocha, presidente da Câmara de Mação, tendo este justificado que tratando-se de um troço sob responsabilidade da Estradas de Portugal (EP) pouco pode fazer, para além das insistentes chamadas de atenção que tem feito ao director de Estradas de Santarém.
Da nossa parte têm sido feitos todos os esforços e pressões junto da EP para melhorar. Em Dezembro foi-nos dito que existiria uma réstia de um orçamento facilitando a falta de verbas adiantada pela entidade explica o autarca, avançando que está em projecto uma nova variante em Envendos que ligará a A23 a Estremoz, estudada para beneficiar a localidade de Ladeira e melhorar os acessos à unidade fabril em causa.
Alcindo Cordeiro, director de Estradas de Santarém, foi contactado pelo nosso jornal mas não adiantou nada relativamente à situação, embora admitisse saber do que se trata. As últimas intervenções que foram feitas no pavimento ocorreram há cerca de dois meses, mas em nada resolveram a situação.
Tirado do Jornal O Mirante